30 março 2007

Anos 70

Esta sim é uma série que vale a pena acompanhar!
Dá na TVI a umas horas obscenas, mas normalmente arrasto-me até dar a última verdadeira gargalhada da noite. São todos óptimos, mas para mim o Fez é simplesmente fantástico. A caracterização é muito real e parece mesmo que estamos a ver uma série desses anos, não fosse o look dos actores trair essa noção.
A ver, a rever e a gravar.
Pelas horas tardias devemos ser cerca de 5 pessoas em todo o país que vê, mas já se sabe como é a televisão nacional: só depois das 23h00 é que começa a dar alguma coisa de jeito.

29 março 2007

Doctor Pause

Já chega desta treta desta série!
Não há pachorra para o coxear cambaleante do Dr.House que passa a série inteira a enganar-se no diagnóstico, mas que descobre a pólvora a 2 minutos do fim.
É sempre a mesma coisa, não há grande mistério, além do House os médicos são todos uns jovens imberbes acabados de sair da faculdade e não me interessa o desenvolvimento da carreira amorosa do House e seus adjuntos.
Não há pachorra porque dá em todos os canais, a toda hora, em alemão, em italiano, em inglês.
It sucks!
Façam uma pausa definitiva na transmissão contínua deste seriado banal. Já chega!

28 março 2007

Ils sont fous ces allemands!

Passou despercebido por cá e só na manhã da passada sexta-feira ouvi na Antena 1 uma breve referência a este acontecimento para mim surreal mas perigosamente assustador.
Na cidade de Frankfurt, na Alemanha, uma juíza da seu nome Christa Datz-Winter rejeitou o pedido de divórcio de uma mulher muçulmana que alegava que o seu marido lhe batia. Até aqui parece uma história banal de tribunais e divórcios, mas o espanto advem do facto de esta juíza ter citado versos do Corão para defender a sua decisão.
Uma vez que ambos são muçulmanos e que o verso 24 do Corão defende que o marido, quando a mulher não está do seu agrado, pode repreender e sovar a mesma, esta lunática juíza germânica, decidiu que a esposa não se podia divorciar uma vez que em Marrocos (ai Marocos!) país de onde ambos são originários, "A prática de punições físicas fazem parte de um legado cultural do país e que é usual que os maridos usem esses métodos para disciplinar as suas esposas".
Uma das principais razões das sovas era que a esposa em causa tinha abraçado os costumes e comportamentos ocidentais, não usando o tradicional Shador para esconder o cabelo, por exemplo, o que permitia ao esposo ter motivos fortes uma vez que a sua honra fora comprometida.
Como é óbvio a dita juíza foi prontamente retirada do caso após novo recurso da defesa, sob a pressão de inúmeros políticos, magistrados alemães e inclusivé líderes muçulmanos.
A decisão é tão absurda que não me vou alargar em grandes comentários moralistas, mas se os ditos líderes muçulmanos se insurgiram contra a decisão, porque raio é que continuam a defender o Corão e comportamentos menos próprios dos seus discípulos?
Ah, e aproveito para defender que esta juíza seja sovada na praça pública durante uma semana para ver se gosta. Provalmente se recomeçassem a gazear judeus ela também diria que faz parte do legado cultural da Alemanha.

True love

"If you're truly wild at heart, you will fight for your dreams"

26 março 2007

Vergonha

No concurso televisivo provomido pela RTP intitulado "O Melhor Português de Sempre" ganhou o António Oliveira Salazar.
Uma autêntica vergonha para a democracia. Uma autêntica vergonha para a memória histórica comum. Um autêntico vexame nacional.
E depois ainda dizem que só digo mal dos portugueses.
Para os que votaram no ex-ditador desejo que moram todos no inferno.

23 março 2007

Lust

Quanto mais a morte se aproxima, mais amor tenho à vida.

21 março 2007

Lua


Curiosidade da Lua a tentar descobrir que raio é que eu estava a fazer na cozinha ...

16 março 2007

Low cost...my ass!

Há coisas que me irritam acima do que quaisquer outras.
Uma é tentarem enganar o pessoal, vender banha da cobra, ludibriar, ou vulgarmente tentar roubar o simples cidadão comum. Isto a propósito das campanhas que se sucedem acerca de vôos para os mais diversos locais do planeta Terra, "oferecendo" a preços fantásticos viagens normalmente caras.
Hoje recebi uma newsletter de uma companhia nacional, que não vou mencionar por questões éticas, mas que começa em T e acaba em P com um A no meio, que claramente estipulava: "Vôos para Nova Iorque, a partir da 149 Euros*". Fiquei perplexo, mas à semelhança do que comigo aconteceu, o leitor atento tera notado o "*" no final do preço. Desta feita decidi averiguar a extensão valorimétrica do "*" e quanto é que me iria custar a mais dos 149 anunciados.
Aqui fica o esclarecedor resultado:
Primeira surpresa, os 149 Euros é só para o vôo de ida - lindo! - ou seja, no mínimo já estaremos a duplicar o custo. Já vamos nos 298 Euros.
Segunda surpresa, as taxas não estão incluidas - desta não estavam à espera! No total da taxa de serviço e taxa de gasolina - taxa que sobe sempre, apesar da gasolina descer de quando em vez - são mais 224 Euros. Já vamos em 522 Euros.
Resumidamente o "*" vale a módica quantia de 373 Euros, mais do dobro dos 149!
Quem é que estes gajos estão a tentar enganar?!
Bardamerda! Enfiem a vossa promoção no .ú e vão para a .uta que vos .ariu!

15 março 2007

O polvo

Sempre tive má impressão da indústria farmacêutica.
Reforçei essa ideia nos dias de férias que passei no Brasil, pois no mesmo hotel onde fiquei realizou-se uma "conferência" apoiada por uma farmacêutica qualquer cujo planeamento das actividades dos convidados (médicos) e intervenientes (médicos e representantes) dividia-se sobretudo em praia, piscina, altas jantaradas e pouco mais.
A indústria farmacêutica mundial, tinha no ano 2000 uma facturação anual 300 bilhões USD, sendo que 11 das maiores companhias dominavam 50% do mercado. Muito dinheiro para pouca gente. Muito dinheiro que gera muitos interesses, poder e pressões.
Se pensarmos bem na própria natureza da indústria farmacêutica como indústira per se, o seu propósito único é o de manter e aumentar a venda de medicamentos para doenças existentes, aumentando permanentemente o seu lucro e dividendos para respectivos accionistas. Esta lógica parece-me indiscutível. Não é o de curar doenças, antes aliviar os sintomas, pois a cura automaticamente aniquila uma indústria de bilhões.
Nesse sentido, muitas das terapias criadas ou tratamentos alternativos encontrados são sempre desacreditados e obstuídos pela indústria pois significam o fim das doenças e a interrupção da venda de medicamentos. Analisando os factos, verifica-se que até hoje, com todo o progresso e todos os meios postos à disposição dos pesquisadores, nenhuma descoberta fundamental foi efectuada nas principais doenças mundiais como as doenças cardio-vasculares, diabetes, cancro ou osteoporose. Por isso também nunca nenhum médico ou farmacêutico lhe receita vitaminas, indo a indústria ao ponto de criar um cartel internacional denominado “Codex Alimentarius” para tentar proibir qualquer informação vitamínica e seus benefícios na saúde. Se ler o site deles até parecem ter boas intenções, mas leiam igualmente a explicação de Mathias Rath, médico e autor do livro "Why Animals Don't Get Heart Attacks . . . But People Do!". Significativo.

As farmaceûticas formam igualmente grupos de pressão sobre o mercado e o status quo ao ponto de banir médicos e cientistas mais audazes. Lawrence Burton, por exemplo, mostrou há alguns anos uma terapia que aniquilou tumores em ratos em menos de duas horas. O resultado foi o ser forçado a abandonar os Estados Unidos, refugiando-se nas Bahamas. Gaston Naessens, inventor de um remédio chamado 714X, foi forçado a abandonar a França por curar cancros sem licença. De referir igualmente a história de Royal Rife que simplesmente encontrou uma cura para o cancro. Significativo.
Não podemos igualmente esquecer os permanentes testes aos medicamentos em fase de análise em países desfavorecidos do continente africano e asiático, sobre pretexto de ajudar as populações locais. Trata-se sim de um laboratório humano privilegiado.
Basicamente, um polvo que paira sobre o planeta e que dia após dia reforça o seu poder graças ao conluio dos políticos e das suas políticas, e dos médicos.
A escória deste planeta, o lixo da humanidade.

13 março 2007

Portulândia

Regressei ao poleiro nacional retemperado de umas fantásticas férias no país da Vera Cruz (seja ela quem fôr, nunca fomos formalmente apresentados).
Muito calor, muito sol (salvaguardados todos os cuidados dermatológicos) e muita sombra. O descanço dos justos (salvo seja).
Cada vez que regresso apetece-me voltar. Sobretudo quando vejo que por cá o país se acinzenta, que as pessoas não evoluem, que o marasmo se perpétua e que o festival da canção da RTP é o mesmo de há 40 anos atrás.
No entanto, é sempre bom voltar a casa, à minha casa, à nossa casa e rir-me das nossas idiossincrasias zé povinhenses.