29 julho 2005

Custa muito?!

Custa muito dizer "santinho"?
Custa muito segurar o elevador?
Custa muito dizer "Bom dia", "Boa tarde" ou "Boa noite"?
Custa muito segurar a porta e deixar passar alguém?
Custa muito dizer "obrigado" depois de alguém lhe segurar o elevador ou a porta?


Custa muito ser bem educados seus grandessíssimos filhos da....!!

27 julho 2005

O Post mais curto do mundo!

A..

26 julho 2005

Ulta-Violetas!

Para quem acha que não vale a pena usar protector aqui deixo uma imagem das emissões UV provenientes do sol. São estes que queimam directamente a pele e que, pessoalmente, já me causaram alguns danos.

Ponha protector 30 minutos antes de apanhar sol, evite o horário crítico entre as 11h00 e as 15h00, renove a protecção regularmente, não use protector abaixo dos 20.

Fica o aviso. Boa saúde.

21 julho 2005

Tirem-me deste filme! - Parte deux

Detidos cinco funcionário por desvio de subsídios em acções de inserção social.

Quatro dos detidos, que pertenciam à administração pública, exerciam funções de gestão em dois importantes organismos de solidariedade social, e estão indiciados pelos crimes de peculato, falsificação de documentos, fraude na obtenção e desvio de subsídios e burla. O quinto suspeito é alegadamente funcionário de uma instituição bancária.

A PJ esclareceu que os organismos de solidariedade social em questão visam o apoio à criação de emprego e inserção de pessoas com deficiência, "recebendo para o efeito subsídios estatais e/ou comunitários".

O esquema consistiria em inscrever alunos deficientes em cursos de formação profissional financiados pelo Estado, sendo estes depois obrigados a endossar os respectivos cheques em nome dos suspeitos que facilitariam o depósito e a devolução em dinheiro, mas ficando os deficientes apenas com uma pequena parte que lhes era devolvida.

Os arguidos são suspeitos de proceder à falsificação de documentos justificativos de pseudo acções de formação, obtendo assim quantias ilícitas que suportavam contas bancárias com função de saco azul, ascendendo o montante global dos subsídios detectado a cerca de um milhão de euros, segundo a PJ.


Acho que vou mesmo emigrar.

19 julho 2005

O tempo em que tudo era bimbo - Vol.2

Aqui deixo mais umas imagens de um tempo na nossa história em que, como indica o título, tudo era bimbo.
Desde a roupa, às indumentárias, aos cortes de cabelo, aos gestos, enfim...tudo! Um bem-haja à RTP Memória que nos traz novamente momentos inolvidáveis que tanto queríamos olvidar.

Reparem no velhote, igual ao Picasso, por traz dos fadistas a fumar alegremente o seu cigarrinho. Reparem no ar pueril e composto do João Braga, com uns quilitos, não muitos, a menos. Reparem no bigode cuidadosamente aparado.
Quanto à roupa, é estranho, mas acho que os fadistas continuam a adoptar o mesmo estilo. O estilo: "o tempo não passa por mim, tenho demasiada personalidade para seguir modas, ao fim ao cabo, EU sou fadista". Gosto sobretudo do ar do abrunho que pousa com estilo para a câmara quando todos os outros aplaudem os cantores. Vais a ver, o gajo também queria ser fadista.


15 julho 2005

Tirem-me deste filme!

"O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) convocou hoje para 6 de Outubro uma manifestação, caso o Governo mantenha a intenção de aumentar a idade da reforma destes profissionais. O sindicato não invalidou, porém, vir a encetar outras formas de luta mais drásticas, como o bloqueio do trânsito nas duas pontes sobre o Rio Tejo, 25 de Abril e Vasco da Gama."
A Polícia vai bloquear as pontes??
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Acho que vou emigrar.......

14 julho 2005

Precisamos da religião?

As religiões atormentam o planeta.

Desde sempre o mísero ser humano, cordeiro de Deuses pastores, procura na religião, na sua própria fé, os caminhos recônditos da sua alma. Desde os primórdios da Humanidade, procuramos algo superior para justificar o injustificável, para nos defendermos daquilo que julgamos demasiado lato para compreendermos ou mesmo para apoiar as nossas teses de uma vida após a morte, como que receosos de que esta seja a nossa única e derradeira passagem.

Em nome destes Deuses, tudo se faz, tudo se constrói, tudo se destrói, nada se altera. E se não existisse religião?

Pensei nisto no passado dia sete de Julho. Pensei e tive a secreta esperança de que muitos mais tivessem pensado assim, pois talvez as coisas mudassem, mas cedo desisti dessa ideia ao ver que, ainda mais, cada um dos lados se apoiava nas suas crenças, nos seus Deuses.

Se não existisse religião, estou convicto de que este mundo seria melhor. Mesmo convicto. Se olharmos a factos, e tirando o Budismo que nem sequer considero uma religião, mas sim e sobretudo um supremo modo de vida físico, social e espiritual, todas as religiões apregoam o amor-próprio, o amor pelos seus próximos, mas o que se verifica na realidade é que, em nome destas fés, destes amores, provocam-se guerras, semeiam-se ódios, matam-se fiéis.

Neste particular, está na ordem do dia acusar os muçulmanos e a religião islamista, que de facto tem tentado impor os seus ideais à custa de assassínios, à força das balas e à potência de bombas, de ser a mais terrível das fés. Eles chamam-nos infiéis, ímpios, sionistas e tudo farão para aceder às portas de um paraíso sublime. No entanto, não nos podemos esquecer, nunca o devemos fazer, de que a religião católica, historicamente falando, foi culpada moral de mais mortes, mais extermínios, mais genocídios, mais perseguições do que possivelmente todas as religiões juntas. Não vou começar a enumerar exemplos, pois certamente fazem parte de todos aqueles que está neste momento a pensar, quer de um lado quer do outro.

Estes amores que defendem devem ser muito especiais para legitimar milhões de mortes.

Para dizer a verdade, uma das coisas que mais me repugna é o radicalismo. É qualquer tipo de radicalismo consciente, qualquer género de fanatismo inconsciente, seja ele o benfiquista que vive vestido de vermelho e tem cortinados a dizer SLB, cuecas gloriosas e perfume Benfica, ao defensor ecológico que maldiz o capitalismo e come cogumelos provenientes de estrume de vacas indianas, pois aí são sagradas. Muito mais, como é óbvio e retirando a carga cómica que antecedeu, me enoja o radicalismo religioso. Sempre me meteu impressão ser considerado um cordeiro de Deus num rebanho areado que vagueia por terras santas.

As religiões foram feitas para defender e proteger o Homem, servir como apoio e conselho superior, mas acabam fundamentalmente por dizimá-lo, pois não têm em conta a ínsita propensão guerreira do ser Humano. As religiões acabam por funcionar somente como mero justificativo de ambições humanas desumanas.

As religiões atormentam o planeta.

12 julho 2005

Amsterdam



Uma cidade onde não se ouvem carros, onde o ar é puro
Uma cidade trespassada por canais de água
Uma cidade limpa, pintada de cores
Uma cidade multi-racial, irmã
Uma cidade vibrante, que respira a vida
Uma cidade com uma noite audaz, cheia de possibilidades
Uma cidade simples, sem caos urbanístico
Uma cidade culturalmente evoluída, vanguardista

Quero acordar em Amsterdam

07 julho 2005

Homenagem

Fico sem palavras.

Cheio de ódio, de amor, de raiva, e de compaixão.

Sentimentos revoltos.

Os meus sentimentos.

Welcome to India

Ontem, a seguir ao lançamento de mais um excelente livro editado pela Mundos Paralelos, fui jantar a um restaurante indiano.

1. Eu até gosto de comida indiana, bem condimentada, saborosa, com uma mistura de sabores tão vasta quanto a mistura de cores existente no país de origem. O problema, para mim, é o "após-indiano". O meu estômago entra em convulsão quase instantânea, parece um vulcão do Hawai prestes a entrar em erupção, faz mais barulho que uma manada de elefantes indianos em debandada, enfim, Caos, Mayhem, Destruction. Claro que pelo meio só adormeci eram 5 da manhã, um pouco mais leve.

2. Estava eu alegremente a falar com a
Catwoman e o Johnnie Walker, entre outros, quando interroguei-me acerca de uma possibilidade: será que um vendedor de rosas indiano é expulso de um restaurante indiano? Mal tinha acabado de pronunciar estas palavras, entra um indiano com flores e a empregada de serviço, uma para 30 pessoas, "corre" literalmente para ele com um efusivo gesto que percebi significar "RUA!". Se há algum sítio onde eu pensaria que um Querfrô nunca fosse incomodado é um restaurante indiano!



(Sorry, hoje não tou muito inspirado, fui da noite mal passada)

06 julho 2005

Separados à nascença? (Vol.2)



Ruben de Carvalho e Paulo Sorvino, ou vice-versa...

(Thanks Cat.)

05 julho 2005

ODEIO VENTO!

04 julho 2005

IPod luso

Na sequência do sucesso internacional do americano IPod, a indústria nacional decidiu lançar o AiPode.

O AiPode consiste numa pequena caixa onde pode armazenar até 500 CD’s com 20 músicas cada (10.000 músicas!) e possui um pequeno leitor/gravador útil para qualquer ocasião. O seu peso é somente de 7 Kilos (vazio), o que o torna praticamente imbatível no segmento médio/alto. Tem uma autonomia singular de 1h30mn sem necessitar de recarga, em pausa, e em funcionamento dura 37mn.

Além destas características imbatíveis, o AiPode, tem um acessório muito útil: um kit de resposta automática, mais conhecido pelo nome técnico de "KRA". O KRA é um software inteligente, patenteado pelos técnicos lusos, e basicamente dá uma resposta automática às solicitações começadas por "posso". Por exemplo, se perguntar ao AiPode, "Posso comprar este carro?" o aparelho responde "Ai pode, pode", "Posso ir à casa de banho" "Ai pode pode", "Posso enganar o povo português" "Ai pode pode" (sim, sim o Sócrates já comprou o seu AiPode).

Se adquirir o seu AiPode até ao final do mês recebe em bónus e gratuitamente pela módica quantia de 49,99 Euros, o carrinho de mão para poder andar com o seu AiPode por todo o lado. Não perca esta promoção imbatível.

Para o bem da indústria portuguesa, para darmos asas ao choque tecnológico e darmos vida ao reiniciar da conquista internacional dos produtos lusitanos, vamos todos comprar o AiPode.

Aqui fica uma imagem do AiPode:

Pior Série: Vol.1

Inicio hoje uma rubrica nova no meu pequeno canto: as piores séries que tive oportunidade de ver, aliás de não ver. Ao visualizar umas poucas cenas destas séries, algumas das quais se tornaram de culto, o accionar do músculo do dedo indicador da mão direita no comando tornava-se efervescente no sentido de voltar a ver a luz perante tão tenebrosos momentos.

Hoje temos a famosa série: Walker, o Ranger do Texas.

Desde o Chuck Norris com as suas emotivas e sublimes interpretações (mesmo que lhe peçam choro compulsivo ou riso exacerbado, a cara do homem não muda) a Clarence Gilyard Jr. o único afro-americano que usa chapéu de cowboy (traumas de criança certamente) passando pela Sheree J. Wilson actriz de série Z por excelência, ao inevitável Noble Willingham, o actor que sempre fez de velho, mesmo quando tinha 5 anos, esta série é um marco na história das séries de segunda série, se me permitirem a repetição em série da palavra "série"(agora perdi-me).

Deixe aqui o seu testemunho relativamente às séries que NÃO gosta, a sua experiência emocional ou possíveis traumatologias por ter visto esta ou outras séries, ou meramente a sua pontuação relativamente ao "Walker, o Ranger da Ilha Terceira que emigrou para o Texas para ser tornar Padeiro e se tornou Ranger" (era o título inicialmente previsto mas mudaram-no não se sabe bem porquê). A pontuação vai de 0 "mau de mais para ser verdade", a 10 "via e depois ia a correr para a casa de banho".

No Planeta de Macacos existem muitas séries seriamente candidatas ao pódio da pior série (lá estou eu outra vez).


01 julho 2005

Herói

Elevo este homem a herói nacional.



Resta saber se gosta de filas ou de bichas.

Estou curioso em saber como é que o jornalista desenvolveu o trabalho de investigação: será que ficou com ele na fila? Será que foi tomar um cafezinho, um bitoque, um pastelinho de bacalhau, três águas, mudar o óleo do carro, comprar jornais, ir ao notário, e depois regressou para se rir na cara do homem??

Neste Planeta de Macacos, notícias como esta não me espantam.