31 maio 2005

Espera



Ela levantou-se e foi-se embora.
Julgava que por uns momentos somente
Mas deixou-me só, pendente.
Levantou-se sem dizer nada demais
Sem explicações, sem sinais.
Pensei para mim, "Ela vem já"
Mas a espera tornou-se eterna.
Levantou-se e foi-se embora.
Como se algo em mim a afugentasse.
Como se o torpor do passado invadisse os meu membros
Como se raízes fictícias abraçassem o meu corpo
Levantou-se e foi-se embora

30 maio 2005

Legendas

Venho falar hoje de legendas.

Portugal, como País evoluído em termos de audiovisuais, e digo isso sem qualquer ponta de sarcasmo, basta vermos as televisões italianas, gregas, inglesas, espanholas, etc..., tem o inteligente hábito de não dobrar os filmes, optando antes por recorrer à legendagem dos diálogos entre os actores. Até aqui tudo bem.

O problema para mim põe-se sobretudo na qualidade das mesmas, para isso deixo-vos alguns exemplos:

"Don't give me that bull-shit!"
- Não me venhas com estas patacoadas

"You really are an ass-hole!"
- Realmente és um abrenúncio


Ora eu não tenho problemas nenhum com os termos comuns como "merda" e "parvo" que hoje são totalmente aceites e longe de serem considerados palavrões, mas substitui-los com termos como patacoadas e abrenúncio revela já problemas do foro psiquiátrico da parte do tradutor.

Quem de nós não costuma usar diariamente os termos "patacoadas" e "abrenúncio"? Ainda há pouco tive uma reunião e disse a um colega: "Eh pá, mas tu não achas que isto tá cheio de patacoadas, meu ganda abrenúncio?".

Cara Carmen Cabrita, já que V.Exa. traduz 99,9% dos filmes, por favor traduza os filmes de forma condigna, senão qualquer dia tenho a minha empregada a dizer palavrões pela casa como "patacoadas" e "abrenúncio".

Nota que isto são somente dois exemplos de entre muitos.

25 maio 2005

Défice de compreensão

Guterres foi nomeado Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

Nada que me espante muito, ele próprio é um refugiado.

Há alguns anos atrás deixou este pequeno terreno de alguns metros quadrados para ir dedicar-se à pesca noutro canto da Europa. Fugiu com todas as pernas que tinha, com todas as malas que tinha e todas as contas que certamente tem. Além do "6x3=18, portanto...vezes 9=......façam as contas" suponho que na cabeça dele ia igualmente o desejo implícito de se livrar de nós.

O para quedas dourado abriu-se para alguns dos políticos nacionais e, curiosamente, foram os dois que nos últimos anos mais prejudicaram a Nação, os primeiros a fugir. Se calhar têm um romance quente e húmido os dois, mas talvez não. Talvez Durão seja mesma barroso e António seja mesmo merdoso.

Ambos são refugiados, em regime de asilo político por não compreensão Nacional, no El Dorado Europeu. Enquanto andam de limusina por esse mundo, andamos de burro por Portugal.

Já não estamos à rasca, estamos completamente entalados. Já não estamos de tanga, estamos nus. Já não podemos apertar o cinto, estamos esquálidos e o cinto não comporta mais furos.

Ouvi muitas medidas anunciadas hoje na rádio, uma de entre elas não foi: corte drástico das despesas salariais e de representação dos Deputados da Assembleia da República.

Orgulho-me deste país. Enoja-me a corja de indivíduos que nos governa.

Palhaços são eles.
Palhaços somos, pelos vistos, todos nós.

16 maio 2005

Olhar intenso

Ela tinha um olhar intenso.

Olhava sempre para as coisas com uma eterna ternura, como se soubesse os segredos mais recônditos em cada elemento, todas as verdades escondidas em cada existência. Por vezes olhava para mim dessa maneira e eu retribuía-lhe o olhar com todo o amor que não conseguia conter, com toda a paixão que vibrava de antecipação. Quando esse mesmo olhar pousava sobre as águas cristalinas do mar, a cara dela transfigurava-se: o sorriso iluminava o mundo, a pele resplandecia de vida, a face transmitia a mensagem de uma inequívoca alegria, de que nada mais tinha qualquer interesse. Virava-se para mim e dizia: “Gonçalo, estou tão feliz, finalmente estou tão feliz” e olhava para a linha do horizonte. Eu abraçava aquele ser que tanto preenchia os meus sonhos e confidenciava-lhe ao ouvido que só existiam duas coisas perfeitas neste planeta: o horizonte e ela. Ela sorria. Deitávamo-nos na areia fria e olhava-mos para cima a observar o círculo infinito. Tudo era tão simples, tudo era tão belo e tão puro. Andávamos de mãos dadas com a água a tentar por tudo molhar os nossos sapatos, mas conseguíamos sempre fugir às pequenas ondas mais atrevidas. Andávamos até ao pôr-do-sol, até o fogo se deitar na água e finalmente descansar de tanto esforço, de tanto calor, de tanta luz. O mar de prata olhava para nós abraçados sem fim e invejava o nosso amor.

Ela tinha um olhar intenso.

Ainda me lembro desses dias como se fossem hoje. Tudo agora é diferente, tudo se tornou negro e obscuro, tudo para mim é mágoa e dor. Vou para a praia mortificar-me o espírito, subjugar as forças que foram e que nunca mais poderão ser. Grito o ódio a Deus por Ele ma ter levado sem aviso, sem sequer me dar tempo para lhe responder à pergunta que todos os dias me fazia: “Ainda me amas?”. Pego no nosso pequeno astronauta nos braços, que tem a cara larga e os lábios entreabertos como ela tanto sonhara, e ele olha para mim sem perceber os sentimentos que me alimentam. Esfrega com a pequena mão trémula as lágrimas que saem dos meus olhos sem fim enquanto eu olho para o mar, para o manto de prata que cobre agora o meu amor. Ele abraça-me com força como se de repente sentisse a minha dor, partilhasse a minha pena. Eu abraço-o com mais intensidade e digo-lhe ao ouvido: “ Estás a ver Piwi, é ali que a tua Mãe está, deitada no horizonte, finalmente reunida com a perfeição, e está tão feliz por te ver, está orgulhosa de ti. Tem pena de não estar aqui contigo, de não te poder abraçar como eu o faço, de não falar contigo mais vezes.” E ele abana a pequena cabeça para dizer que sim, mesmo que não entenda. Ficamos ali os dois abraçados até ao pôr-do-sol, com os meus braços doridos do peso do meu filho que há algum tempo adormecera a olhar para o mar, e o meu coração confortado por estarmos os três reunidos. Penso naquele olhar que ela de vez em quando me dava plena de generosidade, quando lia toda a nostalgia que morava em mim, quando me agarrava a cara com ambas as mãos e me cobria de beijos carinhosos, e tenho tantas saudades. Tantas saudades.

Ela tem um olhar tão intenso.

À noite, quando o meu filho cede àquela força interior que as crianças têm para resistir ao cansaço e me deito ao lado dele, fecho os olhos e na penumbra amiga que aparece então revejo o teu olhar, o teu sorriso, a tua chama, o teu calor, o teu carinho, a tua paixão, a tua utópica realidade e enquanto a mágoa amiga se apodera novamente de mim sinto a tua falta. Volta por favor, o vício do amor é irremediável.

13 maio 2005

Pai

Carta aberta ao meu Pai

Querido Pai, eu sei que hoje não queres festejar, mas não podia deixar de abrir o meu coração e dedicar-te algumas palavras, alguns pensamentos e sentimentos que me ligam a ti.

Amo-te. É raro dizer isto a um homem, mas é verdade. Há mais alguns homens que verdadeiramente amo, são mais quatro para ser exacto, e três deles festejam também esta data comigo. São todos irmãos. Têm todos um pouco de ti, e portanto têm todos um pouco de mim.

Muitas vezes recordo os nossos momentos quando vivíamos juntos. Recordo o brilho no teu olhar quando me vias a brincar no jardim com o Rodrigo, o teu ar zangado quando vias as minhas notas, os nossos risos, as nossas lágrimas. Lembro-me também das viagens que fazíamos pelos percursos da Europa, dos caminhos que insistias em nos mostrar e que pensávamos “que grande seca, anda lá com isso pá!” mas que de facto eram belos e que efectivamente nos lembramos como bons momentos. Tenho em mim a memória das nossas conversas à noite quando os meus irmãos e a Luísa dormiam no carro nessas viagens e eu permanecia ao teu lado para que não adormecesses também. Lembro-me de te pedir uma mota quando nos mudámos para Paris, ficaste de me dar uma resposta que ainda aguardo. Posso? Fazias tudo para nos fazer felizes e não trazias os problemas do trabalho para casa. Suponho que os tivesses, como sei hoje que todos os temos, mas não os sentíamos e isso era bom. Ainda me rio com as tuas promessas de iniciar a ginástica “Vão ver, agora é que é, vou comprar uma máquina e agora é que vai ser”. Até hoje, mas não te preocupes que estás óptimo. Ainda ouço também o teu ressonar profundo. Acordar no meio da noite e pensar “chiça que raio da animal é que está lá fora?” e eras tu a dormir nos profundos abismos da sonolência. Não te preocupes, porque segundo ouvi dizer, hoje sou eu que habito esses abismos. Recordo também com amor, a mão que me deste após as minhas operações. Dizer-me ao ouvido que “vai tudo correr bem, vais ver”. Lembro também com profundo sentimento da Luísa a permanecer ao meu lado no meu quarto de Hospital, dia e noite. Talvez não lhe tenha dito nunca o quanto apreciei o gesto, o quanto significou para mim, o quanto ela significa para mim e o lugar especial que ocupa no meu coração.

Existem muitas outras memórias que guardo para mim, que certamente também terás, mas este espaço é demasiado curto para todas elas. Admiro-te como homem, como ser humano profundo, sentimental, um pouco nostálgico. Herdei isso de ti. És uma pessoa muito especial, porque és meu. Meu amigo, meu companheiro, meu parceiro, meu ídolo, meu fã, meu professor, meu apoiante, meu irmão, meu Pai.

E por isso tudo, e mais ainda, te amo.

Sei que por esta altura já deves estar com uma lágrima ao canto do olho. Temos igualmente isso em comum.

Parabéns Pai

12 maio 2005

Dois Bois

Pelo caminho trocava-te por dois
Pelo caminho trocava-te por bois
Meu querido amigo, trocava-te sem pestanejar
Tu que andas sempre de cabeça no ar

Trocava-te por dois, sem dúvida alguma
Até mesmo bois seriam melhor ajuda
Porque sozinho não vales para nada
Porque sozinho não serves na estrada

Trocava-te por dois, nem questionaria
A hipótese de ter dois por um dia
Por um dia que fosse o caminho seria mais fácil
Porque por um dia caminharia sem este fóssil

Realmente trocava-te por dois
Não por três, não por quatro, somente por dois
E assim no caminho acabavam-se as dores

Porquê ter um quando se podem ter mais?
E porque não trocar-te por animais!

Trocava-te por dois
Trocava-te por bois
Tornando assim mais confortável o asfalto
Meu querido e único sapato

11 maio 2005

Dakar no horizonte

"Lisboa é anunciada como cidade de partida do Rali Paris-Dakar"

Acho que para o ano que vem é o Dakar-Dakar.

Short Cut

He tried to reach the gun with is right hand, but it was too far.

Lying down on the floor, his blood painted the floor red. He knew he was about to die in a few minutes and that those were his last thoughts, those were his last breaths.

People came running down the street trying to help, but it simply was too late. He took one last look at the shooter. His eyes were shinning thought slowly fading into the darkness, slowly fading away. The pain was gone by now, only a strange sense of relief remained.

Has he looked above his left shoulder he saw the long hair of his girlfriend dancing astray has the wind played frozen notes. The smoking revolver was still in her hand, has she looked at the lying body drowned in hot blood.

"I told you, I warned you times and times before, but you still had to do it" she said. He raised his head and tried to exhale a few words. "I had to have it, the feeling was too deep, it simply was too deep." The cops surrounded her screaming "Drop the gun! Drop the gun ma'm".

09 maio 2005

Agricultura - best of

"Hortas à beira do IC19 estão condenadas a desaparecer na Amadora

A azáfama rural das tardes primaveris vai desaparecer das margens das grandes vias que atravessam o concelho. "Não é possível conciliar as hortas com o ordenamento dos taludes", diz a autarquia."


Lá se vai a nossa agricultura Nacional! Onde é que o Mini-Preço se vai abastecer agora?

;-)

05 maio 2005

Não fumador

Este espaço é reservado a não fumadores. Aqueles que mantém o hábito, fica a pergunta: "São vocês que fumam o cigarro ou o cigarro que vos fuma a vocês?"

clica

P.S. Dedicado aos meus colegas de trabalho

04 maio 2005

Sr. Lopes

Meu caro Sr. Lopes, acho que as pessoas já perceberam que embirro um bocado consigo, e peço desculpa por novamente referir-me a si neste espaço, mas não resisto.

Anteontem estava a ver uma entrevista na SIC com o nosso Santana que, por entre explicações de projectos, alguns deles de bastante valor para a cidade de Lisboa diga-se em abono da verdade, deixou escapar uma pequena aberração.

Disse ele ao entrevistador: “Muitas vezes o povo vem ter comigo, olhe ainda agora estive no Estoril Open e disseram-me que nunca tinham visto alguém ser tão prejudicado politicamente como o fizeram a mim”.

Povo? Estoril Open? Estoril Open-Povo? Será que ouvi bem?

Sr. Lopes, antes do mais, deixe-me dizer que eu não embirro com a fita que o Sr. tem no pulso e que “alguém lhe ofereceu”, mas que o viram comprar no Ritz, só que ser entrevistado com a fita cor-de-laranja do acesso à tenda VIP do referido Estoril Open era escusado. Parecia um daqueles miúdos que pululam por lá, dos quais já fiz parte no meu passado alcoólatra, e que não largam a pulseira durante três dias se for preciso.

Depois, de referir que não lhe fica bem mencionar que o “povo” vem ter consigo, com pena sua, e logo de seguida dizer que foram pessoas do Estoril Open. Ainda se fosse na área pública do Estoril Open podia ser que fosse alguma senhora da limpeza ou um motorista dos Senhores Doutores, mas na área VIP, duvido. Ou então os Mellos, os Espíritos Santos, os Monjardinos, os Souricopoissou passam a ser referidos por “povo” em vez de “creme de la creme”.

O Sr. é a imagem da feira de vaidades em que se tornou a fraca política nacional, o alheamento total em relação ao verdadeiro povo, e que no fundo somos todos nós, a que a nossa elite de governantes se votou.

Vá pentear macacos! E não em Lisboa, já agora.



Com os melhores cumprimentos

03 maio 2005

Você satisfaz minha alma

  • Entre por essa porta agora
  • E diga que me adora
  • Você tem meia hora
  • P'ra mudar a minha vida
  • Vem vambora
  • Que o que você demora
  • É o que o tempo leva

  • Ainda tem o seu perfume pela casa
  • Ainda tem você na sala
  • Porque meu coração dispara
  • Quando tem o seu cheiro
  • Dentro de um livro
  • Dentro da noite veloz

  • Ainda tem o seu perfume pela casa
  • Ainda tem você na sala
  • Porque meu coração dispara
  • Quando tem o seu cheiro
  • Dentro de um livro
  • Na cinza das horas

(Repete tudo)

soundtrack: "Vambora" - Adriana Calcanhoto

Unknown - where are you?

I became curious the other day when suddenly, while watching the statistics of my blog, I saw a country witch was marked as “unknown”.

Where is it? Is it the Vatican? Is it Marcians? Is it Bin Laden?

Please, if you are not one of the countries bellow, or you country does not appear on the statistics on the bottom of the blog, let me know where are you from? I am really curious about it. Cheers.

PORTUGAL: 72 UNITED STATES: 27 BRAZIL: 4 CANADA: 2 GERMANY: 2 FRANCE: 2 UNITED KINGDOM: 2 UNKNOWN: 1 ROMANIA: 1 AUSTRALIA: 1 SWITZERLAND: 1 ISRAEL: 1 LITHUANIA: 1 NICARAGUA: 1 SPAIN: 1 ITALY: 1

02 maio 2005

Desperate Measures

Novidade de última hora da agência Lusa: a presidência temática do Presidente Jorge Sampaio já deu os seus frutos.

A primeira medida efectiva de aplicação imediata já foi tomada pelo Presidente e vai ser publicada no próximo Diário da República, com efeitos retroactivos. A medida consiste numa alteração fundamental no nosso código da Estrada:

A partir de hoje a "faixa da esquerda" vai passar a ser designada por "faixa da direita", e vice-versa.

Estudos vários indicam que com a introdução desta pequena alteração 93% dos automobilístas nacionais passem a andar automáticamente na faixa da direita e somente 7% na faixa da esquerda, alterando drásticamente o quadro actual (93% na esquerda e 7% na direita, curiosamente valores semelhantes mas invertidos)

Mais um passo em frente para Portugal e um ponto a favor do nosso Presidente, rumo ao fim da sinistralidade.

Grande novidade

O Ernst de Hannover confessou após a sua estadia no Hospital que era alcoolico. Pelos vistos foi o último a descobrir.


(clique na foto)

Por falar em alcool, o alcoolismo em Portugal é um flagelo de grandes proporções e é uma das coisas que me tem preocupado. É que não há álcool que chegue!

Não, mas o flagelo é de tão grandes dimensões que se todas as pessoas que bebem neste Pais arrotassem ao mesmo tempo, não haveria mais vegetação no território nacional. Nem vegetação, nem moscas.

A sério, agora a mim o que me surpreende é a organização dos Alcoólicos Anónimos. Eu cá acho que se deveria fazer uma organização que seria os Alcoólicos Conhecidos.Sim, porquê é que os Alcoólicos são “Anónimos”? Acham que ninguém os conhece? Acham que os vizinhos não sabem depois de repetidamente serem acordados às 3 e às 4 da manhã com as conversas entre ele e a esquina do prédio? “Tens lume?” para a esquina. “Tens lume? Ouve lá, tens lume? Não tens? Faz mal que eu tenho! Tas aí há muito tempo? Eu disse...tas aí há muito tempo? Tempo!? Muito tempo? Porra também não queres falar eu também vou ficar calado. Speaks you english?” etc...

Portanto eu acho que tooooooda gente sabe quem são essas pessoas, são tudo menos anónimos. Ainda por cima quando chegam aos AA eles não vão com a cara tapada pois não? Não vão maquilhados, ou mascarados tipo Carnaval? Não vão com a voz distorcida, como aquelas entrevistas de testemunhas de crimes nas notícas das 21h00. Ainda por cima, e reparem bem nisto, ainda por cima, a primeira, primeiríssima coisa que eles fazem quando chegam às reuniões é: “Olá o meu nome é ....” e DIZEM O NOME!!!! Não é incrível? Onde está o anonimato? Onde está a cobertura de identidade? Onde está o vinho??? Perdão, engano meu.

Voltando ao assunto: eles são assim tãããããoooo anónimos?

O presidente Bush por exemplo. O presidente Bush é um ex-alcoolico anónimo. O homem mais poderoso da galáxia é um gajo que emborcava 10 a 20 whiskies por hora. A sério! Não sabiam? É mesmo. Eu acho é que agora ele já não é anónimo porque alcoólico é de certeza. Aliás ele quando foi a cimeira dos Açores ele pensava que vinha até ao Porto fazer provas de vinho, e é por isso que a cimeira foi tão curta. Eles, de facto, não falaram DE NADA, o homem chegou lá, perguntou onde estava a vinhaça, quando lhe disseram que não havia, dormiu uma sesta em território português e quando lhe ligaram a dizer que era bar-aberto no Texas o gajo deu de frosques. O Aznar ainda lhe ofereceu um bocado do tinto que trazia na garrafinha dele, mas o gajo queria era Puerto!!
E sabem porquê que ele acena com a mão aberta?É do hábito. No bar quando lhe perguntavam: “Bush, mais uma? Ò George, vai mais uma ou quê? O gajo levantava a mão e dizia, “não, são mais cinco”!”

O homem até tem todo o potencial para ser presidente..........dos Alcoólicos Conhecidos. Mais conhecido não há! Mais alcoólico também não!