28 março 2007
Passou despercebido por cá e só na manhã da passada sexta-feira ouvi na Antena 1 uma breve referência a este acontecimento para mim surreal mas perigosamente assustador.
Na cidade de Frankfurt, na Alemanha, uma juíza da seu nome Christa Datz-Winter rejeitou o pedido de divórcio de uma mulher muçulmana que alegava que o seu marido lhe batia. Até aqui parece uma história banal de tribunais e divórcios, mas o espanto advem do facto de esta juíza ter citado versos do Corão para defender a sua decisão.
Uma vez que ambos são muçulmanos e que o verso 24 do Corão defende que o marido, quando a mulher não está do seu agrado, pode repreender e sovar a mesma, esta lunática juíza germânica, decidiu que a esposa não se podia divorciar uma vez que em Marrocos (ai Marocos!) país de onde ambos são originários, "A prática de punições físicas fazem parte de um legado cultural do país e que é usual que os maridos usem esses métodos para disciplinar as suas esposas".
Uma das principais razões das sovas era que a esposa em causa tinha abraçado os costumes e comportamentos ocidentais, não usando o tradicional Shador para esconder o cabelo, por exemplo, o que permitia ao esposo ter motivos fortes uma vez que a sua honra fora comprometida.
Como é óbvio a dita juíza foi prontamente retirada do caso após novo recurso da defesa, sob a pressão de inúmeros políticos, magistrados alemães e inclusivé líderes muçulmanos.
A decisão é tão absurda que não me vou alargar em grandes comentários moralistas, mas se os ditos líderes muçulmanos se insurgiram contra a decisão, porque raio é que continuam a defender o Corão e comportamentos menos próprios dos seus discípulos?
Ah, e aproveito para defender que esta juíza seja sovada na praça pública durante uma semana para ver se gosta. Provalmente se recomeçassem a gazear judeus ela também diria que faz parte do legado cultural da Alemanha.
8 Comments:
Don’t turn away from love... don‘t ever turn away from love.”
que raio de comment é este?scp?
cat
é para o post anterior suponho..
quanto a mim, só tenho a dizer que marrocos é para esquecer.
tenho um slogan para o país:
Morroco.Hell On Earth.
catwoman
Ponho-me a pensar que a juíza alucinada pode -inadvertidamente ou não - ter prestado um serviço da maior utilidade pública com a decisão que tomou... uma sentença que passaria despercebida em qualquer país muçulmano - suponho eu - ganha contornos escandalosos quando implementada na nossa sociedade ocidental moderna. O impensável acontece, porque acontece perto de nós. Talvez isto acabe por ajudar alguns espíritos mais obtusos a olhar com olhos claros para a realidade do islamismo político e social e a não se preocupar só quando estão em causa bombas, olhando também para as causas profundas das ditas... ou seja, para a florescente sociedade medieval que prospera em pleno século XXI. Mas talvez seja eu que sou optimista e gosto de ver resultados mais agradáveis surgirem mesmo da pior ocasião.
Well done, son ! Pois, Maze, isso é perfeitamente verdade!
A juíza deve fazer parte das correntes islâmicas que defendem a não existência do Holocausto...dito isto, o título deveria ser antes, na minha opinião, "Certains allemands sont fous...mais pas tous, quand même !!!"
Ils sont tous fous, dingues!! Allemands et Muçulman!
Quando à tua opinião A_Maze, os líderes muçulmanos vieram defender o contrário, que se tratava de um grave retrocesso e que os homens muçulmanos veriam agora mais legitimada a sua "aptidão" para o sovanço. Eles lá sabem.
Se calhar continuam a defender porque lhes interessa, para manter os "carneirinhos" todos a "pastar".
Assim como a igreja, são todos uma cambada de hipocritas...
Não me parece justo considerar todos os alemães como a sua juíza.
É certo que ainda não se terão libertado do trauma ( saudosismo para uns, mas rejeição para a grande maioria ) do nazismo, mas a verdade é que em nenhuma outra democracia ociental ( que eu saiba ) os Verdes estiveram no Governo e isso é sintomático.
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