Ainda sobre a aplicação da "lei do aborto" na região "autónoma" da Madeira, o passado mês de Julho foi caricato quanto a declarações polémicas e obscenas.
O líder do grupo parlamentar do PSD naquela região, Jaime Ramos, garantiu a 24 de Julho que a Madeira "nunca, nunca, nunca" aplicará a lei da interrupção voluntária da gravidez. Esta declaração é só por si uma afronta à República de Portugal e às leis que a sustentam, mas adiante.
A cereja vem a seguir.
"Não é possível porque não está previsto no Orçamento da Região para 2007", frisou ainda a deputada Rafaela Fernandes, porta-voz do PSD no debate, sublinhando que "a função das mulheres é a procriação".
Palavras para quê?