Com o intuito de combater as permanentes violações às suas liberdades, impostas nos guetos de Paris por repressões islâmicas já enraizadas, um grupo de jovens mulheres criou em 2003 um movimento cujo nome não deixa muito à imaginação: Nem Putas Nem Submissas.
Em Fevereiro desse ano, em Vitry-Sur-Seine, na periferia de Paris, a jovem Sohanne de origem magrebina foi queimada viva porque queria simplesmente viver como todas as jovens ocidentais: sair, dançar, namorar, estudar. Foi assassinada por ter este simples sonho.
Como ela, outras sofrem em silêncio nas mãos desta repressão islamista, como Ghofrane que morreu apedrajada nos arredores de Marselha, mas também tantas jovens que casam sob ameaça e forçadas a relações que roçam por vezes a pedofilia.
É bom saber que existe quem lute pelos direitos dos outros. Quem lute pelas mais elementares liberdades. Liberdades que em pleno século XXI continuam a ser uma miragem para muitas mulheres do Islão.