27 junho 2008

Olé

No passado dia 24 de Junho, o Tribunal Internacional dos Direitos dos Animais condenou Jorge Sampaio, Durão Barroso, José Luís Zapatero e Nicholas Sarkozy, por atentados contra os direitos dos animais, sobretudo, no que se refere aos crimes preconizados nas touradas.
Os antigos governantes nacionais foram ainda considerados culpados "de tirar uma satisfação evidente da tortura de touros após ter abolido parcialmente a legislação de 1928 que protegia a morte dos touros nas arenas, de ter feito recuar Portugal em 80 anos em matéria de protecção animal e de retardar cientemente os avanços sociais e legislativos sobre protecção dos animais, fazendo de Portugal um País menos civilizado e mais retrógrado no plano humanitário".
Obviamente e infelizmente que isto não passou de um julgamento simbólico, mas reflecte pelo menos que cada vez mais as pessoas estão alertas e conscientes de que a tortura animal em arenas públicas não pode continuar a ser permitida. Um povo que se quer moderno e humano não pode causar dor aos seus animais pois reflectem a sua própria evolução civilizacional.
Talvez um dia estes julgamentos tenham algum fundo legal verdadeiro e genuínas condenações serão então aplicadas, na real defesa dos animais.

23 junho 2008

Money, money, money, moooneeey

Não há maneira de me sair o Euromilhões.
É melhor começar a jogar.

20 junho 2008

Ricardo

Para a próxima, e espero que não haja próxima, abre os olhos quando saires da baliza.

18 junho 2008

"ERSE!".... Santinho!

A Entidade Reguladora do Sector Eléctrico tem aberta a discussão pública, no âmbito da revisão regulamentar do sector eléctrico para o período 2009/2011, uma proposta que prevê que os custos com as facturas incobráveis, até agora suportados na totalidade pela empresa fornecedora do serviço (caso da EDP), passem a ser partilhados com todos os clientes.
Esta proposta brilhante foi obviamente originada por cerebelos mentecaptos pelos quais terão passado larguíssimos watts de energia eléctrica, incobrada certamente.
Só pessoas verdadeiramente alheadas de uma realidade adversa a todos os níveis ao português profundo é que poderiam propor uma aberração deste tamanho. Devem todos viver num planeta chamado "Electric Dreams".
Mais: a incapacidade mental destes obscuros fungos é tal que abriram a proposta a discussão pública, como se houvesse neste pequeno país alguém disposto a dizer sim, a pagar os erros e incumprimentos de terceiros. Conhecendo o zelo profissional dos piquetes da EDP, quando a electricidade não é paga a tempo pelo comum dos mortais, em cortar o serviço, a maioria das dívidas é certamente de empresas, e o volume de incobráveis certamente de milhões. Então eu vou pagar, na minha conta mensal, parte da dívida destas empresas displicentes, de gestores incompetentes, eu que cumpro rigorosamente com todas as minha obrigações? Eu não gosto de me repetir nos posts, mas: "What a f..k"?!
Cá por mim, propunha o seguinte: devolução do montante total gasto até ao momento, digamos dos 20 anos até a nossa idade actual, em gasolina, rendas, juros, electricidade, gás, e outros "commodities", para quem abandone o país. Eu voto sim a esta proposta. Vendo o pouco que tenho, compro um T0 no Peru, e vou viver à borda do Lake Titicaca.

Que cambada!

17 junho 2008

Indiana

"Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida" - Muito bom
"Indiana Jones e o Templo da Perdição" - Uma merda
"Indiana Jones e a Última Cruzada" - Fantástico, com o bónus de ter o Sean Connery
"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" - Apesar de a idade pesar nas pernas do Harrison, gostei bastante.
Era exactamente o que esperava. O filme não pára um instante, e nesse sentido o script do primeiro é seguido à linha. Apesar de concordar que algumas ideias sejam um pouco "out of the box" na minha perspectiva é isso que se quer de um Indiana Jones. Ainda bem que há coisas que não mudam. Não é como o Daniel "007" Craig que no Casino Royale inventa, quando confrontado com a questão "Shaken or stirred?", "Do I look like I give a damn?” " ou algo do género. "What'a f..k?!"
Os mitos são eternos.

09 junho 2008

A força da irracionalidade

O espectáculo começou, foi-se a crise.
Não fosse hoje a paralização dos camionistas e estaríamos num Portugal na ressaca de uma vitória europeia no mundo do futebol, na véspera de um feriado, com o calor a apertar. Tudo a apelar para umas horitas de praia, sol a brilhar, cerveja na mão, míudas de biquini e mar à vista.
O que veio depois do jogo foi a loucura própria de um país em crise, mas em crise de si próprio, de uma identidade nacional que se esvai aos poucos, como se o afirmar desta pequena nação se resumisse ao leve abanar de uma rede aos quadradinhos algures na Suiça ou na Austria.
A primeira coisa que o belo do Tuga fez foi esquecer o preço da gasolina e andar às voltas com o carro no Marquês de Pombal, e por esse país fora, num pára arranca demolidor em termos de consumo, e apitar alto e bom som.
Qual crise qual quê?

04 junho 2008

Síndroma da tuguicite aguda

O problema neste país, além das dívidas, do rácio de endividamento, do aumento escandaloso do lucro dos bancos e das gasolineiras, das merdas de governos que passam e repassam, dos políticos fecais que abundam, dos buracos nas estradas, das obras na A1 que não acabam nunca, nem que nunca hão-de acabar, da merdaleja, dos couratos cheios de pelos, dos frascos com mostarda ressequida, dos pescadores que pescam para sobreviver, sobrevivem para pescar e que não ganham um tusto furado para poder comer e pescar, da Manuela Ferreira Leite, do Sr. Lopes e do Sr. Jardim, dos grafittis que descaracterizam o bairro alto, dos impostos que nunca mais acabam e que não servem para nada, só pode, do sistema de saúde decadente e que se aproxima da falência do estado social, entregue à mão dos privados, dos cortes de cabelos à neoliberal de esquerda que ninguém percebe de onde é que aquilo vem nem para onde vai, dos carros podres que passam a inspecção, da poluição contínua, das praias não vigiadas, dos caracóis, dos gajos que continuam a arrumar os nossos carros apesar de haver parquímetros, do mau tempo e da chuva que nunca mais acabam porra!!, dos bancários de meia tigela armados em banqueiros novos-ricos, da proliferação de restaurantes e mais restaurantes, então afinal há dinheiro?!, do IVA que podem bem enfiar na peida, do IMI, dos prédios abandonados, dos centros urbanos desertos e à mercê de especuladores sem escrúpulos, dos lares de idosos com mais idade que a soma das idades dos seus ocupantes, comida fria para peles frias, dos dejectos de pássaros, da falta de vegetação nas cidades, do desordenamento territorial, dos subsídios para não produzir, das empresas estrangeiras que fogem, dos funcionários públicos que proliferam como cogumelos, da ASAE com o seu excesso de zelo, do processo Casa Pia que nunca mais acaba, dos ordenados mínimos que não chegam nem para o mínimo, do Pinto da Costa, do Major, do filho do major, irreal social, da puta que os pariu!, além de tudo isto, e mais um pouco, o problema são os portugueses que dizem que estão fartos deste país.
Eu estou farto de pessoas que estão fartas deste país, mas que nada fazem para o alterar.

03 junho 2008

Separados à nascença


Malcom Passos Coelho e Pedro McDowell

02 junho 2008

Joke

Qual é a diferença entre dissolução e solução?
Se pegarmos num membro do governo e o pusermos em ácido sulfúrico temos a dissolução.
Se pegarmos em todo o governo e fizermos a mesma coisa temos a solução.