10 abril 2007
My mood
Acerca de mim
- Nome: GoncaloCV
- Localização: Lisboa, Portugal
Atravessei a ponte de Cordova desde El Paso para chegar a Ciudad Juárez. O trânsito para entrar nos Estados Unidos era intenso, mas o meu caminho era o oposto. Juárez é uma cidade industrial com cerca de 1,6 milhões de habitantes que crescera muito graças à deslocalização da mão-de-obra americana. Esse brusco crescimento contribuiu para se tornar a cidade mais perigosa do mundo com cerca de 2500 assassinatos em 2009, mais que Bagdad, crimes sobretudo relacionados com o controlo do narcotráfico. De emergência foram enviados 8500 soldados do exército e 2000 polícias federais para patrulharem a cidade, apoiados por helicópteros Mi-17, MD-530 e um avião C-130, que respondem directamente ao Presidente Felipe Calderón. Logo à entrada da cidade via-se um esclarecedor cartaz com a inscrição: “Oremos por Ciudad Juárez. Lo necesitamos”. Estava muito calor, mesmo com o ar condicionado do carro ligado no máximo. Ia ficar instalado no La Teja, um hotel duas estrelas como se vê nos filmes, uma pequena piscina no centro dos quartos onde uma cadeira velha de plástico boiava na água turva. Amanhã tinha que ir até ao Monumento a Benito Juárez, herói mexicano, trocar informação com a secreta local.
5 Comments:
bom... honestamente não sei... mas diz-me tu?... eu acho q seria o mm... talvez com menos comboyadas :)
bjnh
sim...mas talvez com mais turbantes, mais shadors ou mais nazis e cruzes suásticas...o que achas? se vires na perspectiva histórica no momento em que sempre intervieram, dá que pensar no resultado se não o tivessem feito...
bjs
sim é verdade... mas tb não mandam no mundo só por eles acharem q sim :)
bjnh
O Sérgio Vieira de Mello, a propósito do Iraque, perguntava-se sobre o que sentiriam os cariocas se vissem os tanques iraquianos a desfilarem em Copacabana...a imagem é expressiva, parece-me !
Yankees, go home !
PS: ...sem prejuízo de saudar todos os americanos que defenderam as causas da liberdade, como o Luther King e o Bill Clinton, sem esquecer o extraordinário contributo civilizacional em variadíssimas áreas culturais, científicas e das ciências humanas.
Nazis go home! Terrorists go home!
Yankees, you can stay but with a little bit more respect.
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