23 outubro 2006

Era uma vez em Portugal

"As finanças perdoaram à banca o pagamento de IRS e de IRC que deveria ter sido entregue a título de retenção na fonte sobre juros pagos a investidores em obrigações emitidas por sucursais no exterior. Este perdão vai incidir não só sobre o passado, mas também sobre os rendimentos de todas as emissões obrigacionistas emitidas até 31 de Dezembro de 2006 «independentemente da data a que venham a ser efectivamente pagos». Só a partir de 1 de Janeiro de 2007 «haverá sujeição a retenção na fonte dos rendimentos de obrigações emitidas através de sucursais financeiras no exterior, que sejam transferidos para a sede ou outras sucursais». As finanças justificam esta situação pelo facto de os bancos terem agido «de boa-fé» quando não fizeram as referidas retenções."
Os Bancos agiram de "boa-fé"? Esta entrou automaticamente para o top vitalício das piadas mais hilariantes de sempre, com o único senão de não ter piada nenhuma. E perdoar o IRC às pequenas empresas que lutam para sobreviver? E perdoar o IRS aos deficientes? E perdoar o IRS aos pensionistas? E perdoar o IRS a todos MENOS aos Bancos???
Cada vez fico mais revoltado com a Banca em Portugal: uma cambada de miseráveis abutres que sugam até ao tutano o simples tuga e depois ainda vai fazer de coitadinho aos políticos. Isenção de impostos? Deviam é levar com um ferro em brasa pelas nalgas.
Os bancos são como os maus do Aconteceu no Oeste: enfiam-nos uma grande harmónica pelo cú acima quando temos sobre os ombros a carga desta miserável vida e depois ainda conseguem ir para a cama com a Claudia Cardinale.

Filhos de uma grande porstituta!

2 Comments:

Blogger MIN said...

you have my vote!

12:22  
Blogger Ricardo M. said...

G! infelizmente é assim um pouco por todo o lado.

A banca ganhou demasiada importância para a economia. Dá numa lado e é isenta no outro..

Haveremos de falar melhor disso

18:41  

Enviar um comentário

<< Home