Não quero
Tenho o defeito de acreditar na palavra das pessoas. Sou demasiado crédulo. Ingenuidade chamam-lhe alguns, prefiro chamar-lhe réstea de infância.
Mas vou aprendendo, para meu mal, que neste T0 com vista para o mar, quem vence são os que mentem, ludibriam e que não são recompensados os que verdadeiramente merecem, antes aqueles que apunhalam para merecer.
Não sou invejoso, não pensem isso. Fico contente com o sucesso alheio quando é genuíno, nobre, mas isso raramente acontece em Portugal.
Não quero viver num país assim, com mentes assim, mentes que mentem, e por isso vou continuar a ser como sou, por entre os dissabores que daí advenham, porque acredito que é o caminho certo, o caminho mais puro, o percurso mais enriquecedor.
A réstea de infância há de vencer.
3 Comments:
Já eu adoro mentir, roubar e enganar :-)
PS- Tens sempre uma hipótese: baza pró estrangeiro.
Robino, já vivi 11 anos lá fora.
Eu não quero, para já, viver no estrangeiro, quero é que isto por cá mude, ou comece a mudar.
Abraço
Bem aventurado o Velho que sabe guardar uma réstea de infância, dele será a celebração da Vida !
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